A história dos Emirados Árabes Unidos conta que existiu presença humana neste território desde o tempo dos sumérios, os quais se estabeleceram na Costa do Golfo Pérsico.
Os portugueses, quando chegaram e aqui desembarcaram no século XVI, alteraram o que durante muitos séculos vinculou este lugar à restante Arábia, uma vez que abriu o interesse de outras comunidades do mundo na sua aproximação e exploração deste espaço geográfico.
Cerca de um século mais tarde, a Companhia Inglesa das Índias Orientais, entraram em conflito com este território, tendo sido necessário chegarem a um acordo, no sentido de estes povos entrarem numa concordância pacífica.
Este momento, marcado no ano 1853, ficou denominado como a “Trégua Marítima”, nome que veio dar o nome Oman da Trégua a esta região.
A Coroa Inglesa esteve presente até 1971, aquando retirou as tropas do país, sendo que neste ano, foi assim criado, a nação independente Federação dos Emirados Árabes Unidos. Neste ano, promulgou-se também, uma constituição (provisória), reformada cerca de dez anos mais tarde, a qual concedeu total poder a cada xeque de cada emirado.
O significado da bandeira dos Emirados Árabes Unidos é muito interessante já que cada cor representa um factor importante para a história e cultura do país.
Este país, embora muçulmano, é um país bastante liberal nas suas ideologias, abrindo espaço aos não muçulmanos a comportarem como bem entendem, como por exemplo, no que toca ao consumo de bebidas alcoólicas.
Os Emirados Árabes Unidos estão integrados na Liga Árabe, a qual defende a Organização de Países Exportadores de Petróleo, o Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, o Movimento de Países Não-Alinhados e a Organização das Nações Unidas, sendo que estão presentes na Organização dos Países Exportadores de Petróleo desde 1967.
O Bahrein e o Qatar são os únicos que desfrutam de um governo independente, no entanto, existe um primeiro-ministro que trabalha em conjunto com um Conselho Federal, em prol da nação.